18 de setembro de 2015

Nada mais

Só mais uma garrafa,
Vazia, agora deitada,
Se encontra com as demais,
Pra não se encher jamais...

Que vez foi esta?
Já não sei mais.
Enquanto houver festa,
Sempre haverá mais.

Deita novamente em seu leito,
Sem saber o que deveria ter feito,
Mas existe um vazio no peito,
Que mais parece um defeito.

Embriaguez, e nada mais...

[16/04/2015 - Um bêbado]


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